Correntezas Ferventes
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Correntezas Ferventes
Como pequenas estrelas cadentes, a luz alaranjada do entardecer refletia na correnteza constante da água límpida, sempre em constante movimento, mesmo se um passante parasse por um momento em um ponto onde a luz não refletia, eventualmente pelo movimento alguma hora o brilho acabaria por bater em seu olhar se estivesse próximo os suficiente daquele riacho. Distante da cidade, com árvores ao seu redor embalando uma música sincronizada entoada pelo vento, a clareira natural era um lugar ideal para quem quisesse descansar naquele dia quente de verão. Sem qualquer nuvem, e mesmo com o sol se pondo, o ar permanecia abafado e quente o suficiente para as cigarras entoarem seu canto, se unindo naquela orquestra natural.
- Isso, você precisa fazer o círculo desse jeito mesmo.
Sentado em um dos galhos das árvores, um rapaz estava com as costas descansando no tronco, em suas mãos um livro de capa vermelha-escura, o vento que batia ali balançava não somente seus cabelos vermelhos longos, como também a penugem preta da sua camiseta regata que deixava os músculos da barriga a mostra; fora de sincronia com essa movimentação, a perna esquerda do mesmo balançava fora do galho. Mas, ao virar o rosto do livro, os olhos completamente vermelhos deixavam claro sua natureza inumana. O que seria o alvo da sua atenção, nada mais era do que uma garota que acabava de esvaziar um saco de pólvora.
- Olha só, até que fez um bom trabalho para uma novata eim? - Um tom de bom humor, talvez até mesmo sarcasmo, aquela figura comentou, fechando o livro e virando o corpo na direção da mesma, de modo que agora ambas as pernas balançavam no ar. - Acho que agora tenho que ir ai, não é? Uhm? Ou você tem essa parte coberta também? Ah, claro, você é sempre toda bem preparada, como não poderia estar preparada para isso também?
Em frente a garota, a pólvora havia sido despejada de forma a montar um círculo, o buraco feito na sacola era pequeno, o suficiente para que tivesse tornado possível a construção de cada simbolo nos mínimos detalhes. O vento que também balançava os cabelos vermelhos da garota - idênticos ao do rapaz - também parecia querer espalhar o trabalho de uma hora da menor - algo que talvez fosse fácil se ela não tivesse escavado aquilo antes de depositar o ingrediente principal.
O ruivo levantou o rosto, fungando de maneira barulhenta antes de pular do galho que estava até então. Com as mãos nos bolsos da calça, ele andou de maneira arqueada até ficar do lado da garota que era menor do que ele - mesmo estando arqueado como estava.
- Então... Vamos fazer isso, não vamos? Estou curioso, realmente curioso. - Todos os dentes dele estavam amostra enquanto sorria, inclinando a cabeça sutilmente para o lado direito de modo como se o pescoço dele permanecesse no lugar enquanto ele fazia isso. - Quero saber quem vai ser meu irmão. Ou irmã. Será que ele teria algum problema com incesto?
Quebrando a orquestra que estava sendo entoada até então, o rapaz deixou uma risada escapar - algo que se assemelhava a uma mistura de uma voz humana com a de uma gralha gritando. Depois de todo aquele tempo parada, a ruiva enfim se mexeu, de dentro do seu sobretudo que cobria seu corpo franzino e vestido vermelho, ela tirou um isqueiro de bronze com uma encravação do que parecia ser um dragão. Memórias ainda enchiam sua mente ao olhar aquele objeto, o suficiente para a ponta dos seus dedos embranquecerem com a força que acabava aplicando no objeto. Sua companhia, o ruivo, parou de rir e observava-a com aquele sorriso constante que quase parecia lhe rasgar a face.
-... Venha a mim. - A voz da garota era cristalina e fria como aquele riacho que estava diante de si, tendo apenas o circulo mágico entre ela e o mesmo. - Da correnteza da vida e da morte; do começo que partiu do fim. Eu invoco você que ressoa em mim.
Talvez aquela invocação fosse soar estranha aos ouvidos de qualquer outro invocador experiente, mas aquela foi a forma que o companheiro dela havia vindo ao mundo. Com um movimento da mão, o isqueiro de abria e imediatamente a chama se levantava, memórias do que não era dito naquela invocação eram ressoadas em sua alma em conjunto com as chamas que arderam quando lançou aquele objeto no círculo de magia. A explosão foi instantânea, emanando uma grande nuvem de fumaça e junto com ela o gramado poupado daquela escavação queimou. Inspirando aquele ar tóxico, a ruiva levantou a mão direita com a palma aberta.
O ruivo levantou a mão direita, mas ao tocar sua companheira, sua forma ficou aguada e se acumulou em uma bolha vermelha que flutuou logo acima da palma da garota.
- Pelo sangue derramado durante a inocência perdida. - Fechando os dedos envolvendo aquela bolha após o outro ter dissolvido completamente, a ruiva guiou-o para ficar logo acima do círculo, pressionando de forma que explodisse e o liquido escoasse entre seus dedos. - Pela dor que corrompeu e tomou forma.
Conforme o liquido caia no círculo, imediatamente começou a brilhar sutilmente em vermelho, sendo mais intenso que a luz do sol poente, agora aquele vermelho refletia na correnteza e o som das cigarras se distorceram e intensificarem num raio de distância de onde aquele ritual ocorria, e, no epicentro dele, o mundo simplesmente perdeu todas as cores além do vermelho que brilhava daquele local.
- Eu te chamo... Eu o invoco... Eu comando que me ouça e se manifeste como minha invocação; a invocação de Heleen Gallanor!
Todo o liquido se dissipou de sua mão e agora aguardou para averiguar se teria sido um sucesso.
- Isso, você precisa fazer o círculo desse jeito mesmo.
Sentado em um dos galhos das árvores, um rapaz estava com as costas descansando no tronco, em suas mãos um livro de capa vermelha-escura, o vento que batia ali balançava não somente seus cabelos vermelhos longos, como também a penugem preta da sua camiseta regata que deixava os músculos da barriga a mostra; fora de sincronia com essa movimentação, a perna esquerda do mesmo balançava fora do galho. Mas, ao virar o rosto do livro, os olhos completamente vermelhos deixavam claro sua natureza inumana. O que seria o alvo da sua atenção, nada mais era do que uma garota que acabava de esvaziar um saco de pólvora.
- Olha só, até que fez um bom trabalho para uma novata eim? - Um tom de bom humor, talvez até mesmo sarcasmo, aquela figura comentou, fechando o livro e virando o corpo na direção da mesma, de modo que agora ambas as pernas balançavam no ar. - Acho que agora tenho que ir ai, não é? Uhm? Ou você tem essa parte coberta também? Ah, claro, você é sempre toda bem preparada, como não poderia estar preparada para isso também?
Em frente a garota, a pólvora havia sido despejada de forma a montar um círculo, o buraco feito na sacola era pequeno, o suficiente para que tivesse tornado possível a construção de cada simbolo nos mínimos detalhes. O vento que também balançava os cabelos vermelhos da garota - idênticos ao do rapaz - também parecia querer espalhar o trabalho de uma hora da menor - algo que talvez fosse fácil se ela não tivesse escavado aquilo antes de depositar o ingrediente principal.
O ruivo levantou o rosto, fungando de maneira barulhenta antes de pular do galho que estava até então. Com as mãos nos bolsos da calça, ele andou de maneira arqueada até ficar do lado da garota que era menor do que ele - mesmo estando arqueado como estava.
- Então... Vamos fazer isso, não vamos? Estou curioso, realmente curioso. - Todos os dentes dele estavam amostra enquanto sorria, inclinando a cabeça sutilmente para o lado direito de modo como se o pescoço dele permanecesse no lugar enquanto ele fazia isso. - Quero saber quem vai ser meu irmão. Ou irmã. Será que ele teria algum problema com incesto?
Quebrando a orquestra que estava sendo entoada até então, o rapaz deixou uma risada escapar - algo que se assemelhava a uma mistura de uma voz humana com a de uma gralha gritando. Depois de todo aquele tempo parada, a ruiva enfim se mexeu, de dentro do seu sobretudo que cobria seu corpo franzino e vestido vermelho, ela tirou um isqueiro de bronze com uma encravação do que parecia ser um dragão. Memórias ainda enchiam sua mente ao olhar aquele objeto, o suficiente para a ponta dos seus dedos embranquecerem com a força que acabava aplicando no objeto. Sua companhia, o ruivo, parou de rir e observava-a com aquele sorriso constante que quase parecia lhe rasgar a face.
-... Venha a mim. - A voz da garota era cristalina e fria como aquele riacho que estava diante de si, tendo apenas o circulo mágico entre ela e o mesmo. - Da correnteza da vida e da morte; do começo que partiu do fim. Eu invoco você que ressoa em mim.
Talvez aquela invocação fosse soar estranha aos ouvidos de qualquer outro invocador experiente, mas aquela foi a forma que o companheiro dela havia vindo ao mundo. Com um movimento da mão, o isqueiro de abria e imediatamente a chama se levantava, memórias do que não era dito naquela invocação eram ressoadas em sua alma em conjunto com as chamas que arderam quando lançou aquele objeto no círculo de magia. A explosão foi instantânea, emanando uma grande nuvem de fumaça e junto com ela o gramado poupado daquela escavação queimou. Inspirando aquele ar tóxico, a ruiva levantou a mão direita com a palma aberta.
O ruivo levantou a mão direita, mas ao tocar sua companheira, sua forma ficou aguada e se acumulou em uma bolha vermelha que flutuou logo acima da palma da garota.
- Pelo sangue derramado durante a inocência perdida. - Fechando os dedos envolvendo aquela bolha após o outro ter dissolvido completamente, a ruiva guiou-o para ficar logo acima do círculo, pressionando de forma que explodisse e o liquido escoasse entre seus dedos. - Pela dor que corrompeu e tomou forma.
Conforme o liquido caia no círculo, imediatamente começou a brilhar sutilmente em vermelho, sendo mais intenso que a luz do sol poente, agora aquele vermelho refletia na correnteza e o som das cigarras se distorceram e intensificarem num raio de distância de onde aquele ritual ocorria, e, no epicentro dele, o mundo simplesmente perdeu todas as cores além do vermelho que brilhava daquele local.
- Eu te chamo... Eu o invoco... Eu comando que me ouça e se manifeste como minha invocação; a invocação de Heleen Gallanor!
Todo o liquido se dissipou de sua mão e agora aguardou para averiguar se teria sido um sucesso.
Heleen Gallanor- Mensagens : 21
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Re: Correntezas Ferventes
Apos a dissipação do liquido, todo o lugar foi tomado por um silencio quase absoluto e o céu do entardecer começou a se tornar rapidamente obscuro, o silencio se manteve por alguns longos segundos e repentinamente foi quebrado por um sussurro que parecia estar diretamente nos ouvidos da ruiva.
-Você não faz ideia do erro que acabou de cometer. A voz parecia a de uma mulher adulta com uma voz de arrependimento e amargura, sua respiração forte e pesada dava a entender que ela estava assustada com a situação.
-Sim....Finalmente fomos libertos nesse mundo. Dessa vez era uma voz completamente diferente, parecia a de um jovem saudável com um tom sádico e persuasivo.
-A-Agora... eles vão nos destruir.. ahahahaha... vamos todos morrer. Disse uma terceira voz, parecia a de um homem adulto em panico, alguém que viveu no desespero por tantos anos que sua sanidade havia desaparecido. Você veio para morrer comigo mocinha?
-Pobre garota... ela vai tirar tudo o que você tem, tudo o que mais ama, assim como fez com nós.
As vozes pareciam vir cada uma de uma direção diferente, como se a jovem garota estivesse cercada, mas ali não parecia ter mais nada alem do vento balançando as arvores do bosque.
-Me pergunto o que teria te levado a correr um risco tão grande desses...
-Morrer.... morrer.... morrer... MORRER...
-Teria você apenas cometido um erro cometido um erro? uma Quarta voz apareceu dessa vez, parecia a de um homem idoso, tinha uma grande calma e serenidade na voz, diferente do tom de medo dos outros. Um grande erro, assim como todos nós cometemos.... de qualquer forma... logo estara conosco.
Em meio ao silencio do bosque, dava para começar a se ouvir passos ao longe, alguem estava se aproximando.
-NÃO OLHE PARA ELES.... -Não confie em suas palavras... -Tudo que ela diz é enganação.. -ELES VÃO TE USAR PARA ME ENCONTRAR. -Seja lá seus motivos, talvez nós possamos te ajudar.. mas mantenha seus olhos abertos.
-Ela pode te cortar enquanto dorme... -te enganar enquanto acordada... -Ou talvez lutar ao seu lado...por algo em troca... Se ela se interessar em você, você sera protegida, ou ser tornada o novo brinquedo.. -e ela despedaçou a todos....
-Se lembre de uma coisa..-nunca confiar... nunca confiar...-Caso algum dia você precise chamar por nós...-vamos te destruir.... hahahaha.-Ela atendera se você chamar pelo nome de.
Por alguns segundos todas as distantes vozes se calaram, e então todas disseram em unissono perfeito, como se estivessem quase ao lado da Ruiva.
-
Ao completarem suas falas, um som de pés e portas batendo tomou o lugar, parecia que seja lá quem fosse que estivesse falando ali, acabou de fugir em completo desespero.
-Foi você que me chamou aqui? Uma ultima voz surgiu, dessa vez parecia a de uma jovem garota no auge de sua adolescência que se encontrava logo atras da ruiva, observando com olhos frios e sádicos. -Você é quem eu devo chamar de Mestra? Disse em um tom provocativo enquanto mexia em seus longos e negros cabelos.
-Você não faz ideia do erro que acabou de cometer. A voz parecia a de uma mulher adulta com uma voz de arrependimento e amargura, sua respiração forte e pesada dava a entender que ela estava assustada com a situação.
-Sim....Finalmente fomos libertos nesse mundo. Dessa vez era uma voz completamente diferente, parecia a de um jovem saudável com um tom sádico e persuasivo.
-A-Agora... eles vão nos destruir.. ahahahaha... vamos todos morrer. Disse uma terceira voz, parecia a de um homem adulto em panico, alguém que viveu no desespero por tantos anos que sua sanidade havia desaparecido. Você veio para morrer comigo mocinha?
-Pobre garota... ela vai tirar tudo o que você tem, tudo o que mais ama, assim como fez com nós.
As vozes pareciam vir cada uma de uma direção diferente, como se a jovem garota estivesse cercada, mas ali não parecia ter mais nada alem do vento balançando as arvores do bosque.
-Me pergunto o que teria te levado a correr um risco tão grande desses...
-Morrer.... morrer.... morrer... MORRER...
-Teria você apenas cometido um erro cometido um erro? uma Quarta voz apareceu dessa vez, parecia a de um homem idoso, tinha uma grande calma e serenidade na voz, diferente do tom de medo dos outros. Um grande erro, assim como todos nós cometemos.... de qualquer forma... logo estara conosco.
Em meio ao silencio do bosque, dava para começar a se ouvir passos ao longe, alguem estava se aproximando.
-NÃO OLHE PARA ELES.... -Não confie em suas palavras... -Tudo que ela diz é enganação.. -ELES VÃO TE USAR PARA ME ENCONTRAR. -Seja lá seus motivos, talvez nós possamos te ajudar.. mas mantenha seus olhos abertos.
-Ela pode te cortar enquanto dorme... -te enganar enquanto acordada... -Ou talvez lutar ao seu lado...por algo em troca... Se ela se interessar em você, você sera protegida, ou ser tornada o novo brinquedo.. -e ela despedaçou a todos....
-Se lembre de uma coisa..-nunca confiar... nunca confiar...-Caso algum dia você precise chamar por nós...-vamos te destruir.... hahahaha.-Ela atendera se você chamar pelo nome de.
Por alguns segundos todas as distantes vozes se calaram, e então todas disseram em unissono perfeito, como se estivessem quase ao lado da Ruiva.
- R I D E R.
Ao completarem suas falas, um som de pés e portas batendo tomou o lugar, parecia que seja lá quem fosse que estivesse falando ali, acabou de fugir em completo desespero.-Foi você que me chamou aqui? Uma ultima voz surgiu, dessa vez parecia a de uma jovem garota no auge de sua adolescência que se encontrava logo atras da ruiva, observando com olhos frios e sádicos. -Você é quem eu devo chamar de Mestra? Disse em um tom provocativo enquanto mexia em seus longos e negros cabelos.
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Re: Correntezas Ferventes
Com aquele silêncio, alguns temores começaram a preencher Heleen, cujo os olhos buscaram seus arredores em um ar confuso. Sentia, no fundo, que havia sido um sucesso, mas, ao mesmo tempo com a falta de uma reação clara não podia não deixar de se sentir receosa de ter falhado. Ergueu a mão e um sutil brilho vermelho começou a se manifestar ali com o acumulo da mana que fazia para invocar seu companheiro de volta... E foi nesse momento que aquele sussurro soou em seu ouvido.
Estacou na hora, seus pés pareceram fincar no chão e as pernas ficaram tensas - o acumulo da mana se dissipou por instinto, mais para não demonstrar qualquer tipo de agressividade para com quem estivesse ali, o que ficou mais claro com os sussurros seguintes que parecia ter mais de um. Mais de um? Cogitou a possibilidade da sua invocação ter dado absurdamente certa ou errada, considerando que era para ser apenas uma entidade, mas, ao que podia concluir pelos sussurros, aquele que havia respondido ao seu chamado era "ela", e que deveria ser quem todas aquelas presenças estavam temendo.
Apesar da tensão que permeou seu corpo, a ruiva permaneceu com a expressão fria e, aparentemente, calma.
- Rider...
Murmurou quem deveria ser o nome da sua invocação, bem... Não deveria ser tão estranho quanto o outro, mas talvez fosse preferir chama-la por Chariot - para combinar com seu "irmão"... Mas, tudo bem. Enquanto aqueles pensamentos passavam pela sua mente, a voz feminina soou atrás de si e virou o rosto na direção da mesma, sem virar o torso inicialmente, apenas a olhando por cima do ombro.
Soergueu uma das sobrancelhas ao notar que afinal eram parecidas - estava nos seus 15 anos naquela época -, em comparação com a invocação do outro... Um suspiro escapou de seus lábios conforme a garota virou o corpo na direção da "recém-chegada".
- Sim, eu sou sua mestra, Rider. - Havia certeza e calma em sua voz ao afirmar aquelas palavras.
O olhar sádico não lhe incomodava, estava já deverás acostumada com o olhar insano do outro... Falando nele... Levantou a mão de volta com aquele acumulo de energia vermelha se manifestando de volta, tomando a forma física de água e escoou de volta entre seus dedos para se guiar logo ao seu lado, tomando a forma física do mesmo rapaz que estava ali momentos antes da invocação.
- Ai, ai, isso sempre é incomodo... Sentir a presença de outra coisa passando por si enquanto desaparece! - O ruivo jogou a cabeça para trás gargalhando como uma gralha. - Ah! Me faz sentir tão vivo!
- Esse é The Fool... Se ele te irritar, pode matar ele. - A ruiva deu de ombros e olhou de volta para a garota. - Pode chamar apenas de Fool também... Caso não tenha escutado quando te chamei, me chamo Heleen Gallanor.
Fool, o rapaz, colocou as mãos nos bolsos do calça e se inclinou para frente, ficando arqueado como sempre e, assim como Heleen, continuava mais alto que Rider mesmo dessa forma. O sorriso que quase parecia rasgar seu rosto enquanto inclinava a cabeça para o lado.
- Rider, Rider, Rider? Ela poderia ser Chariot, não é? - Voltou brevemente o olhar para Heleen que continuava apenas olhando para a recém-chegada. - Ah! Char? Charchar? Ou talvez Riot? Hahahah!
A ruiva suspirou e acenou negativamente com a cabeça, fechando os olhos e veio a dar dois passos para frente, encurtando a distância entre as duas para estender a mão para ela.
- Espero podermos trabalhar bem juntas, Rider.
- Ei, Ei! Se ela for Charchar, ela poderia ser que nem aquele **kemo* que tem fogo no rabo! Hahahaha!
Estacou na hora, seus pés pareceram fincar no chão e as pernas ficaram tensas - o acumulo da mana se dissipou por instinto, mais para não demonstrar qualquer tipo de agressividade para com quem estivesse ali, o que ficou mais claro com os sussurros seguintes que parecia ter mais de um. Mais de um? Cogitou a possibilidade da sua invocação ter dado absurdamente certa ou errada, considerando que era para ser apenas uma entidade, mas, ao que podia concluir pelos sussurros, aquele que havia respondido ao seu chamado era "ela", e que deveria ser quem todas aquelas presenças estavam temendo.
Apesar da tensão que permeou seu corpo, a ruiva permaneceu com a expressão fria e, aparentemente, calma.
- Rider...
Murmurou quem deveria ser o nome da sua invocação, bem... Não deveria ser tão estranho quanto o outro, mas talvez fosse preferir chama-la por Chariot - para combinar com seu "irmão"... Mas, tudo bem. Enquanto aqueles pensamentos passavam pela sua mente, a voz feminina soou atrás de si e virou o rosto na direção da mesma, sem virar o torso inicialmente, apenas a olhando por cima do ombro.
Soergueu uma das sobrancelhas ao notar que afinal eram parecidas - estava nos seus 15 anos naquela época -, em comparação com a invocação do outro... Um suspiro escapou de seus lábios conforme a garota virou o corpo na direção da "recém-chegada".
- Sim, eu sou sua mestra, Rider. - Havia certeza e calma em sua voz ao afirmar aquelas palavras.
O olhar sádico não lhe incomodava, estava já deverás acostumada com o olhar insano do outro... Falando nele... Levantou a mão de volta com aquele acumulo de energia vermelha se manifestando de volta, tomando a forma física de água e escoou de volta entre seus dedos para se guiar logo ao seu lado, tomando a forma física do mesmo rapaz que estava ali momentos antes da invocação.
- Ai, ai, isso sempre é incomodo... Sentir a presença de outra coisa passando por si enquanto desaparece! - O ruivo jogou a cabeça para trás gargalhando como uma gralha. - Ah! Me faz sentir tão vivo!
- Esse é The Fool... Se ele te irritar, pode matar ele. - A ruiva deu de ombros e olhou de volta para a garota. - Pode chamar apenas de Fool também... Caso não tenha escutado quando te chamei, me chamo Heleen Gallanor.
Fool, o rapaz, colocou as mãos nos bolsos do calça e se inclinou para frente, ficando arqueado como sempre e, assim como Heleen, continuava mais alto que Rider mesmo dessa forma. O sorriso que quase parecia rasgar seu rosto enquanto inclinava a cabeça para o lado.
- Rider, Rider, Rider? Ela poderia ser Chariot, não é? - Voltou brevemente o olhar para Heleen que continuava apenas olhando para a recém-chegada. - Ah! Char? Charchar? Ou talvez Riot? Hahahah!
A ruiva suspirou e acenou negativamente com a cabeça, fechando os olhos e veio a dar dois passos para frente, encurtando a distância entre as duas para estender a mão para ela.
- Espero podermos trabalhar bem juntas, Rider.
- Ei, Ei! Se ela for Charchar, ela poderia ser que nem aquele **kemo* que tem fogo no rabo! Hahahaha!
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Re: Correntezas Ferventes
A serva se manteve calada enquanto ouvia a mestra falar, e assistia a aparição do outro garoto.
-Então foi ele que eu senti me tocar enquanto eu estava sendo cham- Sua linha de raciocínio foi cortada pela barulhenta risada do Rapaz, seu rosto antes serio e irritado acabou abrindo um pequeno sorriso que logo se transformou em uma risada tão barulhenta quanto a de The Fool. –heh..hahaha hahaha. –aha ha ha... –ghahahahahahaha. Todas as vozes pareciam tentar rir junto da serva, risadas claramente forçadas e sem graça.
Todos subitamente se calaram quando a garota se silenciou e novamente fechou seu rosto em uma expressão séria.
-Chariot... é, isso pode servir
A serva então segurou na gola da camisa de Fool e começou a puxa-lo para baixo até seus rostos estarem na mesma altura, aproximou sua face à dele enquanto olhava profundamente em seus olhos. –Esse é seu fim... eles vão te sacrificar por dizer coisas tolas. A proximidade entre seus rostos era tanta que parecia que iriam se beijar. –Apenas, Chariot. Concluiu suas palavras em um tom frio e direto e então foi se afastando de Fool, andando para a direção de Heleen que estava próxima a ela.
-Chariot, Fool, seria você nossa Empress, Heleen? Dizia enquanto mexia em seus longos cabelos avermelhados. –Essas roupas bonitas, esses cabelos vermelhos, você realmente me lembra alguém da realeza. Tentou segurar uma risada entre suas palavras. –Espero que você seja tão divertida quanto as outras que eu conheci. Não conseguiu conter um pequeno riso que escapou ao concluir sua frase.
-Trabalhar nunca foi algo que eu gostei muito. Disse enquanto tirava seu fino e pequeno vestido escuro que era a única roupa que usava. –Mas ficarei junta de você sim...caso precise de mais coisas. Concluiu enquanto se abraçava em Heleen pelas suas costas. Ao se afastar, a serva tirou o sobretudo que sua mestra usava e colocou em si. -Vou ficar com isso por enquanto, entenda como uma...prova de amizade. Novamente começou a rir
-Mas me diga Heleen, entre todas as opções que você tinha, escolher justo a mim? Você cometeu um errou ou apenas não tem medo algum? –O maior dos erros... leva-la para dentro...o maior dos erros
-Então foi ele que eu senti me tocar enquanto eu estava sendo cham- Sua linha de raciocínio foi cortada pela barulhenta risada do Rapaz, seu rosto antes serio e irritado acabou abrindo um pequeno sorriso que logo se transformou em uma risada tão barulhenta quanto a de The Fool. –heh..hahaha hahaha. –aha ha ha... –ghahahahahahaha. Todas as vozes pareciam tentar rir junto da serva, risadas claramente forçadas e sem graça.
Todos subitamente se calaram quando a garota se silenciou e novamente fechou seu rosto em uma expressão séria.
-Chariot... é, isso pode servir
A serva então segurou na gola da camisa de Fool e começou a puxa-lo para baixo até seus rostos estarem na mesma altura, aproximou sua face à dele enquanto olhava profundamente em seus olhos. –Esse é seu fim... eles vão te sacrificar por dizer coisas tolas. A proximidade entre seus rostos era tanta que parecia que iriam se beijar. –Apenas, Chariot. Concluiu suas palavras em um tom frio e direto e então foi se afastando de Fool, andando para a direção de Heleen que estava próxima a ela.
-Chariot, Fool, seria você nossa Empress, Heleen? Dizia enquanto mexia em seus longos cabelos avermelhados. –Essas roupas bonitas, esses cabelos vermelhos, você realmente me lembra alguém da realeza. Tentou segurar uma risada entre suas palavras. –Espero que você seja tão divertida quanto as outras que eu conheci. Não conseguiu conter um pequeno riso que escapou ao concluir sua frase.
-Trabalhar nunca foi algo que eu gostei muito. Disse enquanto tirava seu fino e pequeno vestido escuro que era a única roupa que usava. –Mas ficarei junta de você sim...caso precise de mais coisas. Concluiu enquanto se abraçava em Heleen pelas suas costas. Ao se afastar, a serva tirou o sobretudo que sua mestra usava e colocou em si. -Vou ficar com isso por enquanto, entenda como uma...prova de amizade. Novamente começou a rir
-Mas me diga Heleen, entre todas as opções que você tinha, escolher justo a mim? Você cometeu um errou ou apenas não tem medo algum? –O maior dos erros... leva-la para dentro...o maior dos erros
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Re: Correntezas Ferventes
- Ela aceitou o nome! Legal, legal! Vamos ser uma grande e feli--
Toda a baboseira do Fool foi interrompida ao ser puxado, e, mesmo naquela proximidade e com o ar intenso que saia da sua "irmã", o sorriso ensandecido continuava colado na sua cara, na realidade, os olhos vermelhos chegaram a brilhar com ainda mais entusiasmo com aquela ameaça crescente. Claro que sentia que ela podia matar ele mais fácil como se matar uma mosca, mas, aquele louco não se importava. Após solto, Fool simplesmente ajeitou a gola da camisa.
- Hahah... Eu gostei dela, Heleen!
Heleen, por sua vez, se limitou a um suspiro um tanto desapontado - apesar que já estava acostumada com aquela loucura do Fool. Com a garota falando consigo, a atenção da mestra voltou para ela.
- Empress... Não, eu não faço parte do baralho, mas eu dou as cartas... - Fechando os olhos dourados, Heleen prosseguiu falando. - Não sei quem você conheceu, mas, tentarei ser agradável... E novamente, se ficar entediada, sempre poder matar o Fool.
A ruiva abriu os olhos para ver a outra se despindo na sua frente, ato que a fez soerguer a sobrancelha direita enquanto Fool arregalou os dois olhos e encarou o corpo da outra sem qualquer pudor, enquanto sua "mestra" permanecia estacada no mesmo lugar; mesmo quando a serva a abraçou, Heleen permaneceu apenas com a sobrancelha soerguida enquanto o outro ficava com ambas as mãos na boca - dava para quase ouvir ele gritando sem abrir os dentes.
Mas, afinal, ela só queria o casaco. Heleen deixou a peça ser retirada sem resistência e sua expressão retornou a neutralidade costumeira, agora o vestido curto e vermelho que usava ficou amostra - era bem colado no seu corpo e até mesmo provocante, com uma saia longa apenas na parte de trás enquanto era bem curto na frente, ao ponto que o minimo movimento revelava a roupa intima que usava por baixo.
- Tudo bem...
Cruzando os braços, Heleen começou a dar alguns passos para frente, pensando em retornar para casa quando a pergunta foi feita. O ruivo voltou a ficar com as mãos dentro dos bolsos da calça e ficou curvado para frente, rindo baixinho enquanto contornou sua invocadora.
- Por que..? - Seu olhar voltou-se por cima do ombro para a serva. -... Eu não escolhi você. Eu chamei alguém que pudesse ecoar com minha alma... Com a minha criação... Eu não sou capaz de invocar criaturas ou entidades por escolha própria, são elas que escolhem responder ao meu chamado... Ou que nascem da minha alma.
Ao terminar essa parte, direcionou o olhar brevemente para o ruivo, que levantou as mãos na altura do rosto e balançou as mãos antes de apontar para si.
- Eu sou seu irmão! Eu nasci dela! Mas sou o mais velho viu!
-... Enfim... - Tornando o corpo direito para a serva, prosseguiu falando. - Não existe escolha... Apenas o que deve ser. E você e eu devemos seguir juntas. Essa é a única verdade que preciso aceitar.
Toda a baboseira do Fool foi interrompida ao ser puxado, e, mesmo naquela proximidade e com o ar intenso que saia da sua "irmã", o sorriso ensandecido continuava colado na sua cara, na realidade, os olhos vermelhos chegaram a brilhar com ainda mais entusiasmo com aquela ameaça crescente. Claro que sentia que ela podia matar ele mais fácil como se matar uma mosca, mas, aquele louco não se importava. Após solto, Fool simplesmente ajeitou a gola da camisa.
- Hahah... Eu gostei dela, Heleen!
Heleen, por sua vez, se limitou a um suspiro um tanto desapontado - apesar que já estava acostumada com aquela loucura do Fool. Com a garota falando consigo, a atenção da mestra voltou para ela.
- Empress... Não, eu não faço parte do baralho, mas eu dou as cartas... - Fechando os olhos dourados, Heleen prosseguiu falando. - Não sei quem você conheceu, mas, tentarei ser agradável... E novamente, se ficar entediada, sempre poder matar o Fool.
A ruiva abriu os olhos para ver a outra se despindo na sua frente, ato que a fez soerguer a sobrancelha direita enquanto Fool arregalou os dois olhos e encarou o corpo da outra sem qualquer pudor, enquanto sua "mestra" permanecia estacada no mesmo lugar; mesmo quando a serva a abraçou, Heleen permaneceu apenas com a sobrancelha soerguida enquanto o outro ficava com ambas as mãos na boca - dava para quase ouvir ele gritando sem abrir os dentes.
Mas, afinal, ela só queria o casaco. Heleen deixou a peça ser retirada sem resistência e sua expressão retornou a neutralidade costumeira, agora o vestido curto e vermelho que usava ficou amostra - era bem colado no seu corpo e até mesmo provocante, com uma saia longa apenas na parte de trás enquanto era bem curto na frente, ao ponto que o minimo movimento revelava a roupa intima que usava por baixo.
- Tudo bem...
Cruzando os braços, Heleen começou a dar alguns passos para frente, pensando em retornar para casa quando a pergunta foi feita. O ruivo voltou a ficar com as mãos dentro dos bolsos da calça e ficou curvado para frente, rindo baixinho enquanto contornou sua invocadora.
- Por que..? - Seu olhar voltou-se por cima do ombro para a serva. -... Eu não escolhi você. Eu chamei alguém que pudesse ecoar com minha alma... Com a minha criação... Eu não sou capaz de invocar criaturas ou entidades por escolha própria, são elas que escolhem responder ao meu chamado... Ou que nascem da minha alma.
Ao terminar essa parte, direcionou o olhar brevemente para o ruivo, que levantou as mãos na altura do rosto e balançou as mãos antes de apontar para si.
- Eu sou seu irmão! Eu nasci dela! Mas sou o mais velho viu!
-... Enfim... - Tornando o corpo direito para a serva, prosseguiu falando. - Não existe escolha... Apenas o que deve ser. E você e eu devemos seguir juntas. Essa é a única verdade que preciso aceitar.
Heleen Gallanor- Mensagens : 21
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Re: Correntezas Ferventes
-Ecoar com sua alma? esta dizendo que somos semelhantes? Perguntou a serva abrindo um sorriso tão grande quanto o de Fool. -Interessante... isso vai ser divertido. -MANIACA -não podemos confiar nela. -tudo vai ser repet- As vozes foram cortadas com o som da Serva batendo um dos pés no chão.
-Muito bem senhorita rainha das cartas, você tem alguma casa por aqui? estou faminta e com sono.
A serva então caminhou em direção a The Fool e saltou sobre suas contas, montando sobre elas.
-Seja um bom irmão mais velho e carregue sua irmãzinha até a cama, ok? Disse enquanto mexia as pernas como se ordenasse um cavalo a andar.
-Muito bem senhorita rainha das cartas, você tem alguma casa por aqui? estou faminta e com sono.
A serva então caminhou em direção a The Fool e saltou sobre suas contas, montando sobre elas.
-Seja um bom irmão mais velho e carregue sua irmãzinha até a cama, ok? Disse enquanto mexia as pernas como se ordenasse um cavalo a andar.
Insanity- Mensagens : 12
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Re: Correntezas Ferventes
O dia já estava acabando afinal de contas, o céu antes alaranjado com violeta agora se tornava escuro o suficiente para que Heleen se aproximasse de volta da serva e puxasse de dentro do seu casaco uma lanterna.
- Vou precisar tirar minhas coisas dai quando chegarmos em casa... Mas, sim, é um pouco longe, mas uma caminhada não faz mal a ninguém.
Ligando a lanterna, a ruiva já começava a seguir em direção da floresta que envolvia aquele trio. Ao que Chariot pulou nas costas do Fool, o rapaz ergueu a cabeça para ela e riu em alto e bom som antes de se inclinar para trás e derrubar a garota.
- Como um bom irmão mais velho eu devo pegar no seu pé. O caralho que vou te carregar todo esse tempo. Eu posso não ter cansaço físico, mas eu tenho minha auto-estima! - Pousando a mão direita na cintura enquanto os dedos da esquerda tocaram o peito, Fool tentou arquear as sobrancelhas na parte interna para ficar com uma expressão ofendida, mas... O sorriso não ajudou muito.
Virando-se na direção da maga, Fool voltou a colocar as mãos dentro dos bolsos da calça e caminhar arqueado. Apesar de estar parcialmente vestido, o rapaz andava descalço enquanto a mestra tinha um par de botas que cobriam até a metade da coxa. No minimo, daria para se disfarçarem fingindo ser um bando de punk.
- Vou precisar tirar minhas coisas dai quando chegarmos em casa... Mas, sim, é um pouco longe, mas uma caminhada não faz mal a ninguém.
Ligando a lanterna, a ruiva já começava a seguir em direção da floresta que envolvia aquele trio. Ao que Chariot pulou nas costas do Fool, o rapaz ergueu a cabeça para ela e riu em alto e bom som antes de se inclinar para trás e derrubar a garota.
- Como um bom irmão mais velho eu devo pegar no seu pé. O caralho que vou te carregar todo esse tempo. Eu posso não ter cansaço físico, mas eu tenho minha auto-estima! - Pousando a mão direita na cintura enquanto os dedos da esquerda tocaram o peito, Fool tentou arquear as sobrancelhas na parte interna para ficar com uma expressão ofendida, mas... O sorriso não ajudou muito.
Virando-se na direção da maga, Fool voltou a colocar as mãos dentro dos bolsos da calça e caminhar arqueado. Apesar de estar parcialmente vestido, o rapaz andava descalço enquanto a mestra tinha um par de botas que cobriam até a metade da coxa. No minimo, daria para se disfarçarem fingindo ser um bando de punk.
Heleen Gallanor- Mensagens : 21
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Re: Correntezas Ferventes
Com a queda da garota no chão, seu rosto se fechou em uma expressão de irritação profunda, em sua mão direita, era possível ver ela segurando uma rocha que havia por ali, a força de sua mão apertando fazia a rocha quebrar em vários pedaços e os olhos da serva pareciam se acender com um vermelho sangue. -Piedade! por favor... é tudo que me resta... -não era nossa intenção de incomodar..
Após alguns segundos, o olhar de raiva se apagou e a garota caiu em uma grade e longa gargalhada.
-GH-HAHAHAHAAHHAHA, EU GOSTEI DE VOCÊ IRMÃOZINHO
Após alguns segundos, o olhar de raiva se apagou e a garota caiu em uma grade e longa gargalhada.
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Insanity- Mensagens : 12
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