Fate Servus
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The moon will rise, and the night will be eternal.

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Mensagem por Elijah Aesland Qui Nov 16, 2017 6:10 am

Quando os sobreviventes do ataque nas praias franccias estavam navegando para levar a informação para seu rei, eles sabiam que aqueles eram os últimos dias daquele povo, os francos estavam com os dias contados e a fúria nórdica iria cair sobre os seus. Quando finalmente chegaram nas terras do rei Elijah, toda a confiança e desejo de vingança pareceu se calar quando viram o rei procurando por sua esposa, os bravos homens que à dias estavam navegando gaguejavam e se revezavam para tentar falar, os olhos do rei estavam procurando a pessoa que acompanhou aqueles homens, a sua irmã, porém não conseguiu vê-la; Os homens demoravam para dar a noticia, até que um deles, seu filho mais novo e talvez o mais promissor de todos, Adam, gritou para que todos pudessem ouvir. "A princesa esta morta! Os francos levaram a princesa para outro lugar", era difícil acreditar que quase uma criança foi capaz de fazer oque os guerreiros não conseguiram, guerreiros estes que apenas abaixaram suas cabeças enquanto esperavam uma reação de seu rei. Elijah não sabia exatamente como reagir, por alguns segundos não acreditou em seu filho, oras, palavras de uma criança tola que acabou de voltar de sua primeira invasão. Porém conforme os segundos se passaram e as ondas agitadas balançavam os navios, o poderoso Thor parecia estar extremamente nervoso, batendo sua bigorna com tanta força que Midgard inteiro tremia perante seus golpes e faziam com que o céu negro do primeiro inverno se tornasse claro como o dia; O rei não pronunciou palavra alguma, não derramou lagrima alguma, permaneceu por alguns segundos que levaram à alguns minutos que por fim chegou a uma hora parado encarando e lembrando da maneira que a mulher foi para a invasão, esta que não pode segui-la e até mesmo incentivou sua irmã à ir, uma ida que ele havia se despedido pra sempre de fato, porém, não foi o que planejava. Os olhos dourados do rei, brilhantes como nunca haviam visto antes encararam os guerreiros que pouco a pouco começavam a se esvair de sua frente, alguns temerosos, outros apenas por ele ter demorado para demonstrar alguma reação, porém os dois que sobraram foram capazes de ver o exato momento em que o luar demonstrou sua parte divina no plano terrestre. 

Descreva-o para mim... O homem que levou ela. — A voz rouca de alguém que segurava o choro, poucos sabiam, porém o rei assim como a princesa eram sentimentais demais, o rei para tentar manter a ordem e certo medo nos inimigos sempre mantinha a posição de "sério" e tentava não demonstrar demais sentimentos que não sejam os necessários. Porém, naquele momento, o momento em que os homens enrolados para conseguir descrever bem a aparência do desconhecido, a aparência de ódio e raiva começou a moldar no rosto do rei que ouvia cuidadosamente cada detalhe que eles lembravam, principalmente os detalhes de como a princesa, sua irmã, estava feliz ao ver aquele rapaz e de seu filho ainda não nascido, mas que já dava indícios de ser agitado, comentaram sobre toda a viagem e de como a princesa estava sentindo a criança chutar e se mexer constantemente. Palavras estas que faziam o rei esboçar breves sorrisos seguidos de um olhar de julgamento e raiva, não com os homens mas sim com aquele ser que aos poucos se transformava em uma forma física na mente do rei, detalhes que os seus guerreiros não deixavam de fora até como forma de andar ou cheiro que ele exalou. Depois de detalhes atrás de detalhes, comentários atrás de comentários e até, nitidamente, alguns exageros por parte dos guerreiros, o rei se pronunciou perante tudo aquilo. — Iremos para onde levaram ela! — Ele comentou com voz a voz alta, todos ouviriam.
Meu lord, levaram ela para terras desconhecidas, Rússia. A terra de sua esposa. — O próximo de seu rei comentou, enquanto Elijah já estava caminhando para pegar algumas coisas e assim partir para a terra que ainda não havia visitado, era uma boa hora para ver se conseguia achar sua esposa naquele lugar. Porém os guerreiros, cansados da viagem, alguns pediram para ficar na terra, o inverno era longo e eles queriam a atenção de suas esposas, o rei mesmo irado por conta do acontecido e temeroso por seu povo, decidiu deixar seus filhos e todos os homens que queriam ficar, levando apenas os voluntários, estes que não foram muito numerosos, ocuparam apenas 2 barcos para navegar até a Rússia, o mapa era incerto e os ventos também, porém por onde navegava, carregava em cima de si a nuvem negra com o som da bigorna de Thor, anunciando a guerra que esta chegando. 
Dias, semanas e até meses até finalmente chegarem no destino; Elijah já irritado, deixou seus guerreiros nas praias, descansando enquanto ele mesmo partiu para, sozinho, saquear pequenas aldeias próximas, em sua mente apenas queria procurar algum sinal de sua irmã, mataria e queimaria todos aqueles para conseguir nem que fosse seu corpo morto ou algum pedido de resgate. Em seu caminho os Russos encontraram apenas destruição, nenhum homem, mesmo que aldeões ou camponeses foram capazes de parar a divina irá que estava sendo jogada nos inimigos que foram aldeia pós aldeia, queimando. Separando tanto de seu povo e adentrando cada vez mais para dentro do país até achar, por fim, uma grande cidade, um reino. Aquele era o lugar, podia sentir em seus ossos, o calor da presença de sua irmã, a raiva da separação em seu sangue. O grande reino parecia já ter conhecimento da pilha de destruição e caos que o jovem rei deixou pelo caminho e por conta disso estavam preparados para sua chegada. Elijah estava sozinho, deixou os guerreiros saqueando as aldeias enquanto ele, o rei, iria vingar sua irmã e leva-la embora. Porém, atrás do grande exército e dos grandes escudos marcados com a bandeira daquele reino, estava um corpo queimado em meio a madeiras, apenas dava para reconhecer que era um corpo por conta do formato, e quando todos perceberam o olhar raivoso do rapaz, os soldados riam alto enquanto em meio aos guerreiros surgia o tal homem, o homem que viu no passado, o homem que descreveram para o rei, que já sabendo da situação de sua irmã, demonstrou a verdadeira face do guerreiro dêmoniaco. Saltou em direção ao exército que contra-atacou com as lanças e flechas, usando o escudo para proteger o inimigo, sendo ele, o príncipe daquela cidade. Lanças, flechas, espadas e escudos, todo o aço lançado contra o guerreiro foi praticamente destruido antes mesmo de tocar a pele do rapaz. Em um frênesi de raiva e irá a destruição de todo aquele reino era eminente, nenhum guerreiro era capaz de toca-lo. Até que um foi, a lança perfuro useu peito pela parte de trás e demonstrou a mulher, a única mulher depois de sua irmã capaz de machuca-lo. Sua esposa. Liljah estava vingada, o seu executor, o juiz e o carrasco mortos pelas mãos do rei que ao tocar os joelhos no chão, caindo quase morto, levou toda a cidade e reino em uma espécie de buraco negro, assim como se fosse um grande astro a morrer.
Não existe uma forma direta de saber como aconteceu, porém o reino desapareceu. Os pagãos que saqueavam a cidade sentiram a energia de seu rei se esvaindo, enquanto os cristãos  criaram uma forma de "prender" o mal, levando-o para o inferno, formando a igreja em cima do antigo reino, igreja essa que recebia diversos padres, bispos e clérigos, qualquer ser com qualquer contato ou panteão divino pedia, implorava, suplicava aos deuses para que um mal como aquele, jamais venha a macular a terra cuja eles tomam posse. 
De fato, o inferno foi o lugar para onde aquele homem foi enviado. O loiro sentia ambas as mãos e pés amarrados por correntes quentes o suficiente para que ele aos poucos sentisse sua pele aquecer, borbulhar e derreter. Cada segundo era um ano, as correntes todos os dias queimavam o suficiente para chegar aos ossos que ao roçar com o calor do metal faziam o rapaz gritar de forma incansável. Mas não queimavam o suficiente para tira-lo daquela posição impotente cuja qual estava destinado à eternidade, os olhos, mesmo banhados em sangue após alguns anos de tortura, jamais conseguiram presenciar o sol novamente, um simbolo de esperança e felicidade não existe naquele lugar, gritos e agonia de conhecidos, a voz e o cheiro de sua irmã sendo queimada, mesmo que sem ter conhecimento prévio, sem realmente ouvir em vida seus gritos, o inferno era capaz disso. Como um guerreiro nórdico, conquistador de grandes feitos não vai para Valhalla? A pergunta significativa cuja qual uma divindade opositora do próprio bem pós morte, destinou o homem à agonia eterna. Agonia esta que não fez ele bancar o durão e permanecer resistente, agonia tão forte que fez as cordas vocais serem rompidas de tão alto que ele gritava, o sangue coagulado, grudado em seus globos oculares dificultavam que eles se fechem, deixando-os secos e ásperos. "me mate, me mate" Ele implorava, mas apenas gritos eram ouvidos, os gritos de Adam, de Ivar, os gritos de Leaf que mesmo traidora ainda morava em seu coração, os gritos de todos os homens, mulheres e crianças que um dia entraram em sua vida e seu coração.
"Seu coração, ele tem raiva, ele se vingou mas ainda precisa de mais sangue"  Finalmente uma forma externa de contato ecoou na mente do homem amarrado, estes que não conseguia morrer, já estava morto, mas a dor com eras sentindo ainda parecia ser a primeira vez. 

Eu não quero me vingar, eu q--..
"Cale-se!!! Indigno, maculou meu nome, minha alma e existência! Desejas a morte, mas a morte foge de ti pois tu és podre como um verme e inútil. A morte é misericórdia contigo, criatura de tão baixo nível que fez até mesmo teu próprio sangue ser condenado!"

Não fale isso, me ajude, me tire deste lugar. — A voz quase não saia de entre os lábios do rapaz, não tinha força e folego para que este ato tão humano e comum fosse realizado. 
"Desejas piedade? Redenção? Prove que merece-me, corteje-me, seduza-me e assim encontrarei no fim você e te levarei ao lugar onde sempre quis estar. Porém em verdade que lhe digo, caso falhe comigo mais uma vez, seu nome será esquecido e nem mesmo as correntes irão querer lhe tocar"

Eu aceito! Não falharei novamente.

As correntes finalmente se quebraram, deixando o homem cair no poço do vazio cuja a existência é de se duvidar, a sensação de nascer era tão grande que se tivesse lagrimas, ele choraria assim como se estivesse nascendo novamente. Sentia o corpo se ajustando, suas cordas vocais sendo melhoradas assim como seus pulmões e olhos restituídos, mas algo era estranho, fora do comum. Seu corpo pressionado contra algo sólido o suficiente para imprensar-lhe contra algo da mesma matéria causava-lhe desconforto, esse desconforto que aumentou periodicamente com a voz de um homem, em uma língua que ouviu pouco em vida e o soar de uma espécie de sino.
[blém]
Onde estou?
[blém]
Mas que som agonizante é este?!
[Et tibit Pater]
[Blom]

Cale-se!
[Quia peccavi nimis]

Forçou o corpo contra o fisico para frente, tentando movimentar as mãos e os braços, sentindo a estrutura ir um pouco pra frente no momento em que empurrava.
[Cogitatione verbo et opere]
[Blém]

Quanto mais força fazia, mais cansado parecia ficar e mais raiva começava a sentir, raiva esta que como a voz disse, dominava seu coração, e de fato, a única coisa que podia pensar era em arrancar a língua daquele homem que não calava-se e destruir o instrumento metálico cujo som dêmoniaco não saia de sua cabeça.
[Mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa]


Finalmente conseguiu abrir uma rachadura na parede, forçando sua saída e finalmente conseguiu visualizar o homem que dizia aquelas palavras, um homem vestido de branco ajoelhado bem à sua frente, orando. A posição, as vestes e a forma que falava, lembravam muito aquele momento, os cristão que tanto odiou. 
No momento em que o homem sentiu a presença da parede caindo e vendo que dela um homem praticamente nú saía caminhando, trajando apenas uma calça e botas. O padre horrorizado tentou gritar por socorro, mas em vão, a destra do loiro segurou o idoso pelo ombro enquanto repetia as palavras "mea culpa, cristão, mea culpa, mea máxima culpa". Como prometido, arrancou a língua daquele ser, usando-a como primeiro alimento, tributando não apenas para sua "mãe" e protetora, mas à voz que tirou-o daquele lugar. O corpo sem vida do idoso vertia sangue, sangue este que tocava a bota negra do guerreiro que pela primeira vez, conseguiu ver como ele era, depois de muito tempo conseguia ver alguma coisa que não fosse sangue e escuridão.
Eu sou a raiva, a fúria, eu sou o fim, eu sou tudo o que desprezaram. Eu sou a perdição deste reino. Glorifiquem-me!Sussurrou olhando para o sangue, encarando seu próprio reflexo.
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Mensagem por Butcher Dom Nov 19, 2017 11:15 pm

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     Era como se não tivesse ali, sabia o que acontecia desde o começo e sem pensar muito ficou a espera do escolhido, esperava na cola desde que não era aceito, compreendia o que foi feito a ele ao ponto de sentir seus infortúnios e suas lastimas, porém não expressava como ele, convicta de seus problemas com o .... mundo por assim dizer havia de se preocupar com ele e ignorar qualquer meio de ligação se não o próprio que a fazia ela senti-lo, mas por enquanto deixava rolar.

     Sentia sua fúria antes mesmo de seu fim e como não era algo de fato ligado ao seu inimigo tinha certeza que era ele, não era contra muito menos a favor era só mais uma ramificação do principal, queria sorrir mas não podia a sensação permaneceu e disso podia fartar-se. De tantas incógnitas para o predestinado fim a superioridade de manteve enquanto sentia seus atos de guerra, seu desejo por morte e a vontade de estar no topo tal como este homem que almejava a destruição de seus inimigos para com a sua amada e por isso deixou que tudo decorresse, não iria infligir nada só deixaria o destino fazer seu papel para que finalmente pudesse por fim encontrá-lo.


Tema Musical:



    O dia esperado chegou e sentia-se viva como nunca, ele não a via mas podia sentir todo seu poder se formando, o recinto começava a perder sua essência, como se o tempo tivesse parado o sangue do humano havia parado de escorrer e no reflexo mínimo que ele tinha dava para se ver o rosto da prometida, a que vestia rubro tal como este que tingia o solo, seus olhos brilharam como se almejasse a morte deste que teve sua atenção chamada devido ao brilho forte que o líquido fazia, a mulher sorria com superioridade, ansiando sua vida pelo dele ela gargalhou com uma lasciva como se estivesse o desejando, ele não tinha motivos para desejar aquele reflexo no sangue mas algo em seu âmago sentia um apreço caridoso pela imagem que via, era incomum mesmo que ainda amasse sua falecida esposa ela parecia ser o tapa buraco...

     O sangue havia se espalhado o suficiente ao ponto de cobrir um perímetro além do corpo humano sem vida que estava estirado no chão, a imagem dela desaparecia como se espalhasse no ar – dentro do reflexo – então o a poça começou a treme fazendo várias marolinhas e dali próximo dos pés do padre o sangue subia, era algo desuniforme como uma montanha, o rubro da possa lentamente começava a ter uma forma, ele já conhecia aquela forma não sabendo como ou até tendo uma dedução rápida ele podia entender era só questão de tempo até compreender, dois pontos vermelhos apareceram como um par de olhos no topo dessa coisa, isso tinha pouco mais que a altura dele, mesmo se ele estivesse com vontade de atacar algo muito forte o impedia não sabendo de onde vinha essa hesitação; o sangue começou a descer já tendo a forma de um corpo, chifres apareciam, um cabelo preto seguido de uma pele alva que nunca foi maculado pelo sol, um sorriso fino com uma maliciosidade palpável aos olhos de quem o percebesse, uma marca desconhecida por este a sua frente na altura da clavícula junto de um decote que dava entrada para o paraíso, seios fartos e proporcionais ao seu corpo, um vestido que deixava essa parte de cima nus porém os braços eram escondidos por uma parte da roupa com tons negros e uma seda finíssima em seu preparo, o rubro de sua roupa dava contraste ao sangue que descia mostrando então sua saia negra curta do mesmo tecido que as mangas e um par de cochas tão seduzentes que deixaria qualquer homem desejando alisar, beijar ou até mais, meias tão rendadas que haviam várias desenhos estranhos... espere, não eram estranhos haviam várias e várias pessoas com expressões de dor e agonia enquanto seguravam suas cruzes e almejavam ser salvas mas seus Deus os esqueciam, e então seus pés eram cobertos por um salto alto negro combinando com o resto da roupa, a imagem que ele via era indescritível  mas acontecia em sua frente, esta então movia sua mão para baixo em direção a poça de sangue e seu busto abaixava junto deixando para o homem uma imagem mais sugestiva de seus seios, ela levou a mão para dentro da poça e dali retirava um cálice dourado cheio do sangue que o padre havia derramado, pondo-se ereta ela apreciava o cheio do sangue que havia dentro da taça e dava uma sutil golada molhando os lábios, com a língua lambeu só para tirar o excesso do líquido, gemeu em satisfação com o que tomava.


- Tu, raiva, fúria, tudo o que desprezaram, diga-me... Está pronto para ir contra meu inimigo ou pretendeis ir contra mim?


     Sua voz melodiosa que seduziria o mais forte dos homens soou sem temor, sem subjugar-se a ele, mesmo diante de uma situação inusitada ela não mudava seu jeito e mantinha seu ar superior; mesmo com a resposta dele, ela olhou para o próprio cálice mordeu o lábio inferior e ofereceu.

 
- Aceitas?


     Seu olhar fixo no rosto do homem parecia querer que ele aceitasse dava para sentir a maliciosidade em sua ação já que esta se fazia imerso a este sentimento.
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Mensagem por Elijah Aesland Seg Nov 20, 2017 12:49 am

Os olhos do rapaz não conseguiam se manter abertos, estavam ressecados e ardiam como se estivessem esquentando cada vez mais, sua garganta seca implorava por um copo d'água, sua respiração mesmo que lenta, estava pesada como se necessitasse de muito mais ar do que quando estava vivo, admitiu para si mesmo que estava e até que era a própria raiva, porém, sua criação e sua vingança levaram-no até a morte, mas ainda sentia que seu dever não foi totalmente cumprido e muito menos sua sede de sangue, ambas as mãos estavam tocando o sangue do idoso, sua garganta incomodava de  maneira que fizesse o rapaz levar a palma da mão até os lábios, afim de umedecer a garganta com aquele líquido. Ao que tocou a língua seca com aquele líquido rubro, notou que em seu reflexo, algo estava estranho, a imagem de uma outra pessoa começava a se formar; O reflexo de guerreiro fez com que de maneira imediata o homem olhasse para trás de si, procurando saber se alguém estava ali ou até mesmo próximo com alguma magia, mas nada podia explicar aquilo que estava vendo. Movimentou o rosto conforme a desconfiança permanecia aumentando em sua mente, procurando explicação para aquele ser, não sabia descrever o que sentia por aquilo, em seu âmago mais profundo sentia uma espécie de excitação e até mesmo nervosismo. Seu coração começava a bater em um ritmo ainda maior, aquilo não era algo sagrado e muito menos cristão, aquilo era magia negra, magia que viveu e conheceu.

... — Tentou pronunciar algo, porém as palavras se enrolavam junto à sua língua que parecia não responder mais a sua coordenação, e ao que o sangue começou a tomar forma de uma mulher, seu corpo parecia esquentar mais e mais, sentia como se estivesse mergulhando em lava, ambas as mãos estavam sujas com aquele sangue e por conta disso levou a parte do pulso até os olhos para tentar pressiona-los e conseguir ver com mais certeza. Sim, aquilo era real. O rapaz então se colocou de pé, demonstrando o minimo possível, mesmo que seu corpo estivesse reagindo de diversas formas diferentes ao mesmo tempo, seus olhos seguiam a formação do corpo da garota, porém ao que chegaram em suas coxas, notou as imagens, imagens essas que estavam gritando para serem notadas de fato, algo que fez o rapaz encarar e até mesmo tentar se aproximar, mas lembrando que estava tratando com uma desconhecida, recuou o passo. — Não temais; pois não tomarei-te-ei como inimiga. — Encarou-a em seus olhos brilhantes, mesmo que seduzentes e tentado ir até ela, segurou o máximo seu corpo, segurou para que não avance contra aquele ser.

Quem és este que chama de "inimigo"? Seria ele aquele que me colocou em pé novamente? Pois se, porventura, for tu, minha primeira inimiga na guerra em que estou prestes a enfrentar, serei obrigado a pelejar. — Geralmente não falava daquela forma, porém não conseguia trata-la como um inimigo inferior, da mesma maneira que sempre tratou todos aqueles que enfrentou em vida. — Diga-me teu nome! O que deseja? — Ignorou por completo a ação dela de oferecer o cálice, apenas levando ambos os olhos até aquele instrumento dourado mas recuando o passo, virando na diagonal para ela, voltou os olhos para seu rosto, encarando-a com o olhar sério e semi-cerrado.
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Mensagem por Butcher Ter Nov 21, 2017 8:11 pm

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     A calma não era amiga de encontros desconhecidos como os dois presentes, bem seguindo mais a visão do rapaz, Ela o conhecia mais tempo do que poderia imaginar e conforme mais o via mais aceitava sua escolha. Levando o cálice até os lábios bebia novamente deleitando-se do que se imaginava ser sangue daquele humano agora morto, ouvia as palavras deixavas assentindo sua escolha sem retrucar, suas palavras prontas para a luta faziam-na sorrir em satisfação sem tirar a mistura da maliciosidade que estava junto, abaixou o cálice e limpou os beiços com a língua novamente mas dessa vez umedecendo os lábios para falar.

- Matais um discípulo dele e ainda tens duvidas de quem caceis? Teve uma boa escolha ao recusar o cálice mostras quantas duvidas ainda tens sobre mim, mas, tu, Raiva, Fúria, Tudo o que desprezaram tens o coração de um Guerreiro, podeis ser mais convicta de minhas escolhas ao ponto de tu que acabas de chamar-me para uma peleja estar certa que tu és o meu escolhido?

     Mesmo com suas palavras que duvidavam de si própria não deixava-se levar por elas, mantinha seu ar de superioridade no olhar e até no jeito de falar sem mudar aquele sorriso que transmitia certeza em tudo que fazia. O corpo do padre estirado no chão subitamente fora jogado para a parede sem ajuda de mãos ou de qualquer coisa que poderia tocar-lhe o corpo e seguindo a isso a mulher deu um passo a frente pisando no sangue deixado ali, outro passo sucedeu a este e ela ficou cara-a-cara com seu Rei, o sorriso alargou mais em seu rosto e um desejo forte de querê-lo se intensificou no seu olhar.

- Estais no mesmo barco que a mim, o que fazerdes de agora em diante é irdes para a guerra e derrotar todos os inimigos. Não és escolha tua, é o que deveis ser feito.
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Mensagem por Elijah Aesland Ter Nov 21, 2017 10:30 pm

A presença desconhecida ainda instigava o rei que permanecia inerte, mesmo já tendo recuado o passo uma vez, desta vez estava parado encarando a tal criatura que apareceu em sua frente com determinação e raiva em seu olhar, raiva essa que foi usada para quebrar aquela parede e atacar o padre. Os olhos tentavam ser voltados para a língua da mulher que limpavam os lábios úmidos por conta do líquido vermelho que apenas dava mais destaque para aqueles lábios provocativos, era nítido a resistência mental forçada que o rapaz estava fazendo para não mudar o olhar, encarando os olhos da suposta inimiga até que ela se manifestou em palavras. "Escolhido? Pensas que sou uma peça que ira me descartar assim que não for mais útil? Jamais me submeterei a outra mulher." Trincou os dentes enquanto cerrou o olhar, chegou até a rosnar baixo demonstrando que não havia gostado nada do que estava acontecendo ali. Porém antes de conseguir se pronunciar negativamente pelas palavras da garota, percebeu aquele corpo ser levantado, a magia era realmente poderosa e não deixava vestígio algum de estar sendo emanado energia mágica pelo local. 

"Este poder..." Pensou enquanto seguia com o olhar o corpo do padre ser lançado na parede, deixando uma marca do impacto maculando a parede velha de tijolos, não demonstrou interesse maior do que o necessário naquele poder, principalmente pelo fato dela estar cada vez mais próxima, ela parecia estar sorrindo e isso deixava apenas o alerta de perigo piscando na mente do rei, este que encarava os olhos da garota enquanto ela falava aquilo. — Fui convocado dos mortos, minha peleja esta se iniciando, talvez contra ti, talvez contra este falso deus que todos esses cristãos estão seguindo. Porém eu lhe afirmo, jamais serei um peão em sua mão! Eu sou um rei. Nunca estaremos no mesmo barco. — Permaneceu encarando-a, com certeza não era seu jeito aquele, porém não podia abaixar a cabeça para aquela desconhecida, não recuou, não piscou e muito menos abaixou a cabeça perante aquele ser tão próximo que era capaz de sentir seu cheiro, um cheiro de luxuria que parecia querer entorpecer a mente do rei. 

Me diga seu nome, sua fidelidade pertence a mim, e isso é irrefutável! Eu sinto nossa ligação. — Se aproximou ainda mais da mulher, deixando com que ficassem tão próximos que além do cheiro um do outro, poderiam sentir a respiração, esta que do rapaz para se controlar, estava mais pesada. Os olhos do loiro correu por todo o corpo da mulher até voltar aos seus olhos. — Me dê sua coleira, e tratarei-lhe como uma guerreira. — Ergueu a mão canhota aberta, como se espelhasse de fato alguma corda ou corrente que ligasse o acordo daqueles dois. 
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Mensagem por Butcher Qua Nov 22, 2017 11:39 pm

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     Ele não entendia no que havia se metido, tão pouco mensurava o necessário para compreender quem ele se referia, assentia seu erro afinal não havia sido devidamente apresentada que em comparação a ele já era de grande conhecimento dela, o ponto agora era saber até onde ele chegaria, precisava saber se sua escolha era tão boa quanto imaginou. Suspirando deixou que o ar quente - um pouco mais quente que o normal - fosse para o rosto do rapaz só para atiça-lo no que ele mais desejava, e com a aproximação dele fez questão de curvar suas costas apenas para que seus seios ficassem mais nítido em direção ao rosto dele tentando fazer ele cair mais nos desejos, o cheio dele entregava coisas tão diretas, os feromônios humanos tem uma simplicidade incrível e não podia deixar isso de fora.
 
 
- Penseis que fostes mais esperto, tua convocação não és simplesmente do nada; Direis aqui e agora, Tu, Raiva, Fúria, Tudo o que desprezaram, ressuscitais por minha escolha... Não quereis afronta tua... 
 
 
     Tentava lúdibria-lo da melhor forma possível, mas do que lhe faltava em desejo ele havia em inteligência, então o mais correto a ser fazer era atacar mesmo ele falando e falando e ponto as cartas de Rei dele na mesa, Ele não tinha força para ir contra ela, isso se ele não usasse as palavras de ordem, mas até então precisava mais do que isso. Lentamente aproximava seus lábios da bochecha alheia, subiu para perto da orelha.
 
 
- Hei de dizer-te: - sussurrava. – Se estais tão convicto de tuas palavras, faça-as, ou então tereis de ir mais fundo no que estou a pesquisar, Elijah, O Escolhido.
 
 

     Seu tom de voz mantinha uma sensualidade fora do comum, antes de findar uma risada no mesmo tom vocal  soou para finalmente findar mordendo o lábio interior, ainda não sentia firmeza em palavras precisando mais do que isso para aceitar seu destino. Claro, sabia o nome do Escolhido, sabia de toda sua vida e usaria isso como chantagem se fosse necessário, e o nome já foi jogado na mesa agora era só esperar.
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Mensagem por Elijah Aesland Qui Nov 23, 2017 12:48 am

Sua escolha? — Repetiu as palavras após as dela, porém permaneceu ouvindo-a, tentando ainda com maior concentração focar nos olhos da garota, olhos esses que estavam mais longe. Não recuou o passo, não conseguiu pois sentiu os lábios quentes da garota mais próximos de sua pele, agora em sua bochecha e enfim sussurrando sobre o nome do guerreiro, sim, era um ser admirável porém ele ter conhecimento do nome não era algo que realmente chamasse atenção, alias, uma vez que uma criatura sai do sangue de um cristão, não tem muito o que se esperar dessa corja imunda. Os olhos castanhos claros, quase cinzas, do rapaz se moveram em direção aos olhos da garota, ele não demonstrava mais ódio ou raiva e sim um conhecimento que não era para ele ter. 

Você errou. — O ar escorreu para dentro das narinas do rapaz enquanto seu tórax inflava para então ajeitar a postura mantendo ambas as mãos atrás do corpo, o ar que à pouco havia adentrado pelo nariz, é solto por entre os lábios, este ar agora estava quente e por conta da postura inimiga, iria direto para os seios dela, algo que involuntariamente não era para desagradar o rei que não esboçou sorriso algum, seu olhar de soberano ficou ainda mais fixo na garota. — Você pronunciou errado, mulher. Eu não mais tratarei outra mulher como igual, ou você é submissa a mim ou você é minha inimiga. Mulheres são a fraqueza do homem, a compaixão é uma doença que precisa ser erradicada e incontáveis anos no abismo mais profundo, com as correntes mais quentes e os vermes mais nojentos perfurando e comendo minha carne não me farão mudar de ideia. — Virou as costas para a criatura, rejeitando por completo qualquer tipo de poder que um dia ela achou ter perante ele. Seus olhos abaixaram enquanto se lembrava dos dias de sol.

Segundos se passaram enquanto o homem encarava a parede manchada com seu próprio sangue, parede essa que ele havia saído, cerrou o olhar enquanto quando sua memória retornou para si, ele olhou em volta, tentando reconhecer o lugar que estava, seus pés e a parte inferior de seu corpo pareciam ser as únicas partes de seu corpo cobertas, isso por parte é bom, porém não podia evitar sentir frio, não ao extremo por ter vindo de um lugar ainda mais frio, porém sentia como se estivesse em casa. — Eu sou Elijah Aesland, O asgardiano. Rei dos demônios, escolhido de Odin, portador da -- . — Antes de pronunciar o nome de sua arma, notou que ela não estava próxima, seus olhos arregalaram enquanto procurava em volta, procurando no chão caso ela tenha caído quando ele se libertou, porém aparentemente nada. 

Malditos... — Sussurrou enquanto virou o corpo em direção a mulher novamente, caminhando para trás dela, verificando se não estava próximo ao corpo arremessado do padre, porém ao remexer naquele ser sem vida, o cheiro estava começando a arder as narinas do rapaz apenas por estar próximo a ele, um cheiro que mesmo morto não sentia a algum tempo e por isso fez os olhos cinzas se fecharem de forma forçada e virar o rosto um pouco para o lado.

Eu voltei por um motivo. Este motivo é vencer essa tal guerra e assim poderei ficar ao lado de minha irmã em Valhalla. Se para vencer a guerra e finalmente me libertar da escuridão para ver o sol mais uma vez, eu aceito o fardo de ter que ser seu rei, não um lacaio. — Ergueu o corpo enquanto se virava em direção a mulher, dando enfase em sua voz. — Seu Rei! — Avançou dois passos para frente, ficando próximo a ela, mas não como antes. — Como seu rei eu determino que lhe chamarei de Butcher! Todo Rei, mesmo que goste de matar, precisa de um executor, você é minha executora. — Sem perceber o que estava fazendo, uma espécie de energia vermelha se formou em torno do ante-braço do rei, essa energia aparentava ser sangue, sangue que após duas voltas se esticava até o pescoço da mulher, parecia macular a pele da  garota com aquelas gotículas vertentes de sangue vivo e quente, porém logo a energia cessa, como se o contrato fosse firmado. 

Nós iremos para a guerra, Butcher. Diga-me qual a razão para você me seguir? Determine sua coragem para estar perante minha presença? 
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Mensagem por Butcher Sáb Nov 25, 2017 12:13 am

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     Sua cabeça abaixou e a sombra tomou conta de seu rosto escondendo toda a face, os olhos brilharam em vermelho e o brilho de suas presas brilharam em contraste ao seus olhos que desejavam a morte deste em sua frente, não saia do lugar ou ia contra qualquer coisa dita dele mas sua voz em um tom sombrio soou:

- Ousais difamar meu lar, Tu, Raiva, Fúria, Tudo o que desprezaram estais a brincar com fogo. Deves sua ressurreição a mim, e A Mim pertencer, se queres de fato perder a única que pode fazer-te glorioso nesta guerra próxima engana-se profundamente. Tua única chance de começar com a perfeição e estais desperdiçando-a? Se quereis, vós não é digno da ressurreição que recebestes, Elijah - A pronuncia do nome continha um peso tão grande que que só ele poderia sentir o peso sobre seus ombros como se jogasse uma culpa divina neste a sua frente.

     Não se conformava como ele agia, foi pra isso que o escolheu? Não era possível, dentre bilhões este calhorda tinha mais que é que passar por todos os infernos de uma só vez; uma aura hostil avermelhada pairou sobre o corpo dela, parecendo transmitir calor enquanto sua expressão em meio a escuridão facial, como não atacava nem nada havia mais planos pela frente mas agora faria o que faz de melhor.

- Tu, Raiva, Fúria, Tudo o que desprezaram não ganhará esta guerra fazendo-me de inimiga, fazeis a mim como teu aliado pois sem mim não poderá ir contra ninguém, cabe a mim protege-lo e a mim enfrentar teus inimigos.



     Mesmo que o cálice estivesse virado de cabeça para baixo na mão dela o sangue não derramava parecendo haver uma gravidade enquanto esta segurava o objeto; Sua face agora estava mais calma, dando para ver de relance as curvas de seu rosto modelado pelos Deuses, o brilho do ambiente já ponderava em sumir com o brilho e a raiva que ela tinha no rosto e sua aura mal podia ser vista mas ainda exalava calor que só pela pele era sentida. A mão livre fora até as gotas de sangue que mancharam sua pele e ali retirava-as passando o indicador e médio e em seguida lambia-as, fazia uma cena bem sensual justamente para atiçar o homem que estava ali junto a ela, precisava atacar onde mais doía e de lá tiraria toda sua força.

- Sou ******** - Disse todos os nomes que já recebeu durante suas passagens em vida, se ele ousou ouvir um deles, lembraria todas as histórias que carregava, não só isso, compreenderia tudo o que ela já foi em vida para assim entender quem de fato era o inimigo dela no qual Elijah também saberia; então parou olhando no fundo dos olhos do homem e prosseguindo. - Quereis a mim como tua inimiga? Estais convicto de tua ação, humano?
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Mensagem por Elijah Aesland Sáb Nov 25, 2017 2:54 am

As palavras ardentes e furiosas da mulher realizaram o desejo de Elijah, a energia de sangue desapareceu como se nunca estivesse naquele lugar, as palavras da mulher eram realmente uma duvida para o guerreiro, será que ele estava convicto do que estava por vir? Aquele nome não lhe era estranho, já ouviu alguém de seu passado ter usado a presença do rei como um substantivo para esse nome, porém não deu atenção naquela época. Mas sabia quem era seu inimigo, a respiração do platinado praticamente parou por alguns segundos, seus olhos se fecharam enquanto aos poucos era possível se notar o tórax do tal estufando de maneira lenta até o máximo que podia e por fim, soltou, o ar quente por entre os lábios. Ambos os olhos se abriram lentamente, encarando-a de uma maneira diferente da maneira que viu pela primeira vez. Não era mais uma presença hostil, pois, finalmente, conseguiu confirmar que ele realmente tinha poder sobre ela, mesmo com tais palavras ameaçadoras da mulher. 

Eu quero a destruição de seu inimigo tanto quanto você quer a destruição dos meus. Nossa peleja interna nada mais é do que para ver quem é o dominante em nossa aliança. — Se aproximou da mulher que a muito estava provocando com desejos carnais, desejos esses que o rapaz parecia não receber mais efeito algum, parou tão próximo dela que qualquer outra pessoa se assustaria por depois de uma demonstração de poder tão grande como aquela, ele estava próximo daquele jeito. — Se me escolheu, sabe de minha capacidade em batalha, e sei que sua escolha é única, sendo assim, ou submete-se à mim, ou aceite a derrota. Sua única chance de vitória contra seu inimigo, seu irmão! Sou eu. Minha presença, minha alma, minha vida. — A destra lentamente se erguia em direção ao corpo da garota, tocando com a ponta do indicador e dedo do meio a parte entre os seios da criatura, subindo lentamente, sentindo a pele dela, sentindo o calor produzido por seu corpo vivido e formoso, aproveitando cada toque á cada momento que estava ali, por fim, chegava a sentir o pescoço dela. A mão tomou por todo aquele pescoço, apertando-a com certa força, não capaz de machucar alguém como ela, porém capaz de demonstrar que jamais seria dominado por outra mulher.

Nós percebemos, da maneira que você me respondeu... — Aproximou os lábios do ouvido da mulher, não ligava para seu chifre ou qualquer energia que ela estivesse emanando, os lábios próximos ao ouvido da criatura sussurraram para ela. — Eu sou seu rei, eu sou seu dono. Você vai servir a mim! — Mordiscou o lóbulo da escrava antes de completar. — Você é meu peão, Butcher. — Finalmente, de maneira indireta, havia pelo menos feito algo que queria desde que viu aquela presença, conseguiu toca-la. O rei então com a mão no pescoço da escrava, movimenta de maneria suave para o lado, não capaz de move-la mas apenas afim de fazer ela ver que parecia ser descartável. 

Espero que entenda que lhe considero parte de mim nesta guerra, você é minha executora. Não permitirei que morra sem que cumpra meus propósitos, Butcher. Me diga, além da vitória certa, o que mais deseja? — O rapaz disse enquanto se afastava, caminhando em direção a porta, parando antes de subir o primeiro degrau para enfim abrir e sair daquele lugar que fedia já, estava esperando a resposta dela, estava esperando a reação daquela criatura.
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Mensagem por Butcher Sáb Nov 25, 2017 9:30 pm

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     Tudo estava dando errado, precisaria de uma engenharia estratégica melhor do que poderia imaginar para poder fazer o que de fato precisava precisava de tempo, não era qualquer um que chamou para ser seu Rei, e independente do que acontecesse não assumiria isso, deixaria acontecer até ver onde ele levaria com essa ideia, de qualquer forma deixaria que ele se sentisse no comando.

     A aproximação do rapaz a fez estranhar e afastar um pouco, sua expressão de surpresa não levava muito a sério o que ele falava, não chegava a debochar mas não se importava com o que ele falava ou fazia; o dedo alheio subia, ela instintivamente mordeu o lábio inferior pairando os olhos sobre os dele, mesmo ele com aquelas ameaças ainda não conseguia mudar seu jeito, precisava barganha-lo não só em vida, mas também durante sua morte, a ressurreição ainda é um ponto forte por isso precisava pensar melhor.

     Gargalhou abafando sua voz, se realmente fosse pra provar quem dominava, teriam um empate técnico, mas assentiu deixando que ele pensassem que estava no comando, por isso levou a mão até o grilhão mágico que ficava preso em seu pescoço e puxou sem muita força, seguindo isso o humano apertava seu pescoço, ela sem se importar não parava de olhar para ele, não tinha o que fazer e deixou ele falar soltando o grilhão mágico e esperou...

     Deixando ele dar as costas e sair começou. - Penseis que vós foste o suficiente, terais de provar ainda se falheis ou não, tens muito ainda pro vir. - Deu uma breve pausa para desaprovar com um suspiro e logo prosseguiu. - Hei de ser a única a ficar de pé entre as ruínas, hei de ser o único que acompanhas a mim, e a mim todos hão se curvar. Guardais estas palavras Elijah. - Caminhou em direção a ele mas visando a porta, o que ele não havia percebido que pode muito bem usar uma frase atual é que: O diabo veste Prada. Passando por este deu-lhe um tapa em sua banda esquerda e apertou logo soltando e levando a mão até a porta. - Bem aventurados são aqueles que olham para o abismo, e o abismo olha de volta. - E assim saiu iluminando totalmente o quarto.
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Mensagem por Elijah Aesland Dom Nov 26, 2017 1:10 am

Encarava aquela mulher, parte do olhar carregava tesão em tê-la ali, sozinha e poderia imaginar inumeras coisas que desejava fazer com ela, porém ainda precisava manter a cautela em lidar com aquela pessoa, que, mesmo submetida e sendo uma escrava, ainda era alguém a se temer caso saia do controle, inumeras possíveis ações podiam ser imaginadas pelo rapaz, desde ser atacado físicamente e acabar em um embate mortal com seu próprio escravo, até ela atacar da forma carnal, coisa que mesmo sendo improvável, poderiam acontecer diversas coisas que, em casos extremos, iriam sair do controle. O rapaz se pegou pensando em diversos planos para acalmar ou controlar seu próprio escravo, coisa que em uma guerra não lhe faria bem, ter plano contra um aliado nunca é uma forma de fidelidade ou aliança saudavel, e quando, perdido parado encarando o nada e o tudo ao mesmo tempo, sentiu o toque da mulher em sua bunda, o rapaz não se assustou, na realidade até esperava algo do gênero e por conta disso apenas levou o olhar de volta em direção a ela, notando que ela seguia para a próxima sala. As palavras duras e até ameaçadoras realmente seriam um problema no futuro, ou até poderiam ajudar, como fosse, aquilo era o jeito que precisava aprender a conviver, odiava servir alguém que deveria ser inferior, mas também não quer voltar para onde estava.

Isso significa que você esta de olho em mim? Devo me sentir agraciado por isso? — Subiu os degraus logo após ela. Ao que a porta foi aberta, notou onde estaria, um local que havia conhecido no passado, chamado "sacristia", os panos de seda logo de cara com a saída, sendo necessário tocar naquele tecido consagrado para enfim chegar no centro da sala, sala esta que parecia estar vazia, porém a igreja não, o local estava barulhento. Talvez fosse algum culto que estavam realizando ou algo do gênero, bem, esse algo não agradou o rei, pois apenas de ouvir aquela reza, as palavras e sentir o cheiro de oleo e falsidade mesclados ao odor de um cadáver foi como voltar ao passado, ele não conseguiu esconder a energia que antes não queria demonstrar perante seu escravo, uma energia destrutiva o suficiente para fazer com que os tecidos próximos, as cadeiras e até o tapete que os pés de ambas as criaturas estavam tocando começassem a ser repelidos, fazendo o solo começar a afundar lentamente enquanto as laterais começavam a serem jogadas às paredes, com uma pressão suficiente para não deixar nenhuma parte balançando. 

Butcher... Eu lhe ordeno... Mate todos os que estão nesse lugar! — Era possível notar que não era mais a voz do homem que ela estava conversando, a voz parecia ser de uma entidade estranha. A escrava poderia notar no corpo inteiro do rapaz, que estava exposto, marcas brilhantes de uma língua que ela conhecia, essas marcas pareciam afetar o corpo do rapaz de forma tão significativa que ele não conseguia se controlar muito bem.

Eu quero beber o sangue de todos... Seque-os, Butcher... Agora!!! — Gritou a ultima parte enquanto em sua cintura, um cinto começava a se formar, esse cinto parecia estar sendo criado pela energia, energia essa que ele além de usar para a destruição do local em que estava, usava para a criação de um objeto abstrato que parecia se formar como espada fina na cintura do homem.
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Mensagem por Butcher Dom Nov 26, 2017 2:45 am

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    Logo respondia - Faças como quiser. - A indiferença de suas palavras não condiziam com o sorriso de seu rosto que delineavam um sorriso sórdido de quem sabia o que fazia mesmo não transmitindo sinceridade, fazia isso virando apenas seu rosto e parte de sua cintura enquanto o barulho dos aparentes cânticos gregorianos quebravam o barulho dos passos da escrava, rebolava a cada passo deixando mais nítido seu quadril, bunda e de fato sua roupa curta. Olhando para cima parecia querer seguir visualmente o som emitido pelas vozes, ia de um lado a outro até entender onde estavam, havia tantos lugares para ser invocada e tinha que ser ali? Compreensível analisando a pessoa morta logo na sua aparição, e bem, havia muito a se fazer ali, só deixar as causalidades agirem por si só que todos se prostituiriam da forma correta.

     Sentia uma energia estranha mas ao mesmo tempo familiar, se virou para notar que a energia vinha o mais próximo do que pensou e ao ver o estado de seu Rei, não expressava nada além de indiferença pois era isso que precisava ver, realmente a escolha que fez era a certa e não tinha motivos para ir contra nada disso agora, o sorriso se alargou no rosto já assentida do seu destino que agora vinha acompanhado de um humano; parecia hostil a energia emitida e conforme os segundos passavam tudo era afastado dele como se a pressão causada era tremenda, olhando em volta temia um pouco que a construção fosse afetada e abalada para ruir, se ocorresse de fato teria que tira-lo dali pois ficar sem Rei não era uma escolha muito viável.

     Subitamente sua atenção fora chamada quando ouvia aquela ordem, seria mais elegante se a mulher com chifres chegasse com toda sua formosura e posasse para todos os fieis e assim se prostituíssem porém não era algo bom ir contra a ordem dele, sentia que por enquanto ainda devia deixa-lo no poder só para amaciar o ego humano dúbio dele. Com a cintura tombada para o lado e uma das mãos repousada sobre ela esta saiu do apoio enquanto a outra jogava o cálice para o alto e este desmaterializava com pontos de ouro assim no uma lança já se encontrava em mãos. - Se desejeis, assim será... Rei. - Parecia cuspir o termo Rei antes de caminhar com graça para o salão principal; os gritos foram ouvidos, cuspiam os mal nomes, enquanto outros gritavam desesperadamente na tentativa de correr, mas o que só ouvia era os gritos de dor e agonia enquanto a lança cortava o ar e atravessava suas carnes, entre isso, as gargalhadas em maliciosidade da Escrava soavam como musica para os hereges que poderiam estar próximos dali, ou quem sabe até mesmo no meio, pois para estes desavisados, seriam mortos.
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Mensagem por Elijah Aesland Seg Nov 27, 2017 3:30 am

A raiva que consumia o âmago do rei era a segunda pior coisa que já sentiu, seu interior queimava como mil sóis. Suas pernas não suportavam o peso daquele ódio, cedeu ao desmoronamento, encostando ambos os joelhos no chão frio de madeira, a destra segurou o corpo, impedindo que ele caísse enquanto a canhota arranhava o próprio pescoço, um simbolo comum de quem morre sem ar, porém aquele ser ofegava tanto que seus batimentos cardíacos tão rápidos faziam com que lembrassem o som de martelos tentando penetrar a barreira de escudos. Seus olhos jamais seriam reconhecidos, escuros onde era para estarem castanhos e nervos vermelhos maculando o branco que as orbes carregavam. Sua mente parecia querer entrar em colapso com a própria alma, a cabeça lentamente abaixou até encostar a testa no gélido solo, era inevitável que gotículas de suor e saliva marcassem o chão. — Todos... Mate todos... Queime todos... Eu quero todos mortos, não deixe nenhum vivo! — Repetia as palavras sempre que lhe faltava o ar, fazendo a pele alva, se tornar tão vermelha que parecia ser capaz de explodir em sangue.

A respiração seguiu o ritmo da batalha, e conforme ela foi finalizada, a respiração voltou a se calmar lentamente, os braços quase sem forças do guerreiro o levantaram enquanto a mão direita limpava a saliva que formavam finos riscos na pele dos lábios ao queixo, caminhou, respirando mais calmo, com a pele perdendo a cor vermelha ele caminhou seguindo os passos do escravo, até encontrar a igreja manchada pelo sangue cristão, as portas fechadas e Butcher, com seu cálice sentado no meio dos bancos do meio. O olhar do rei não mudou; ódio, raiva, nojo, tudo o que poderia sentir de ruim e tudo aquilo que seu escravo lhe chamava estavam estampados no rosto do guerreiro.

Um deus morto não é capaz de defender um povo cego. O fogo é a purificação dos demônios, os demônios de joelhos! — Caminhando por onde conseguia ver velas acessas, o rapaz jogava-as ao chão, junto aos panos da igreja. Não se incomodava de manchar as botas de sangue, não se incomodava do cheiro ou da visão, e muito menos de seu servo despreocupado. Se incomodou de colocar fogo em tudo que poderia colocar, e então, cercado pelo fogo, o rei caminhando de forma lenta, sem medo de se queimar ou sem qualquer tipo de visão do futuro que aquilo poderia gerar para a reputação e o inicio da guerra, ele se sentou ao lado de seu escravo. 

Que se inicie a caçada. Queimem todos aqueles que apagaram meu sol. — O olhar estava fixo no corpo do padre começando a queimar, o cheiro, não dos melhores que o porão, misturado com a fumaça que começava a surgir das bordas queimando eram inaladas pelo rei, que parecia não sofrer com aquilo. — Queimem todos. — Ele seguia dizendo. — Chegou o dia em que a lua ira se erguer. A noite chegou para este mundo. — O fogo dava um ar dramático ao local, fazendo cair pedaços de pano que estavam estirados do teto até próximos ao chão, como estandartes de batalha. O rei então se levantou e caminhou lentamente, seguindo em direção a porta como se seguisse para a vida que sempre desejou. 

E todos eles são culpados da minha dor, todos eles irão sentir a minha.... Vingança.
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Mensagem por Butcher Seg Nov 27, 2017 11:22 pm

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     Enquanto se divertia escondido de seu Rei os gritos de dor e agonia lentamente cessavam junto da queda dos corpos que tingia lentamente de vermelho, sua lança sentia a carne atravessar quase que por completo os corpos e o silêncio fora ficando agradável a cada segundo; olhou em volta vendo todos os fiéis caídos com um sorriso no rosto, não precisava ser assim, mas era uma ordem, mesmo que trazendo eles para seu lado, a morte não era o suficiente se o caminho que eles trilharam eram o de Cristo. A lança desmaterializava seguido do cálice que materializava em sua mão oposta, indo em direção da um dos grandes bancos de madeira comuns em igrejas ela repousava-se ali cruzando as pernas deixando bem expostas toda sua sensualidade e volúpia, podendo finalmente deliciar-se do cálice.

     As metáforas de seu Rei eram compreendidas mas não assentidas, precisava mais do que isso, uma conversão era melhor do que matar, assim todos podiam ir para o lugar de onde veio, mas como não tinha muito o que dizer contra ele preferiu ficar quieta antes que afrontasse-o e não queria algo desse gênero. Olhou para o lado dele sem mover o rosto como se espreitasse as ações alheias, esperou que ele ficasse de pé para sair e agora era o ponto principal, acompanhou-o até antes de sair da igreja soltou seu cálice e puxou o rapaz pelo ombro, fez questão do tórax dele ficar colado com seus fartos seios, as cinturas se juntaram e ela segurou o queixo dele com firmeza, um malicioso sorriso se formava em seus lábios e o olhar parecia querer atravessá-lo. - Antes, desejeis que foste maculado pela luxuria. - A mão livre fora para a cintura deste e alisava com carinho. - O fim como imagineis que fosse para todos é incerto. Desejais a luxuria como a mim, ou precisas de uma mão, Jovem Rei? - O sorriso cresceu no rosto da mulher ansiando para que ele cedesse aos toques e pressão exercido e assim podendo leva-lo para seu caminho, a prostituição espiritual começa pela carne, e da carne será, é assim sempre e fora escrito, e não será uma guerra pós-ressurreição que impedirá que ela consiga isso.
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Mensagem por Elijah Aesland Ter Nov 28, 2017 3:35 am

Não conseguia pensar em outra coisa, sua mente e seu prazer ao ver e tocar o sangue dos cristãos era tão grande que chegava deixar a mente pagã em êxtase, uma sensação que só pode ser sentida graças ao escravo que, uma vez dada a ordem, executou-a sem qualquer deslize ou qualquer palavra que retruque a ordem do rei. Elijah se aproximava da porta de forma lenta e antes de tocar a maçaneta de ferro banhado em ouro, sentiu as garras de seu criado impedindo que ele avance, ignorando qualquer etiqueta de respeito aos superiores o ser inferior tocou e puxou o rei para algo carnal.

“Que droga! Sabia que uma hora ela iria querer algo desse tipo, porém não em uma igreja que está prestes a cair em nossas cabeças. Tenho que tentar dar um jeito sem entrar em conflito com ela de novo”.

Elijah deixou a situação ser conduzida pela criatura, encarando os olhos da mulher, tentando não focar no que lhe chamava atenção, os lábios, lábios esses que mesmo pronunciando palavras capazes de fazer um pacto de alma, são capazes de causar efeitos perigosos no corpo do divino. Em sua pele nua sentia os seios da garota, seu tórax impensado contra aqueles seios macios e quentes, a mão em sua cintura era quase como um toque final, o toque do diabo para atentar o divino que, com muita determinação e dificuldade, tentava não demonstrar o interesse que vinha de seu âmago, lutando com todas as forças para não se render ao pecado que ela estava propondo. Seus pensamentos atribulados entre se entregar e continuar vingando Liljah transformam o corpo do rapaz em uma estátua por alguns segundos.

Não ouse me tocar novamente sem perguntar antes, escravo. Eu sou seu dono e seu rei, não permitirei que você desvie o foco nas próximas missões. Tu diz me conhecer, minha dor e raiva, meu sol, se tu, rainha prometida, garantir que terei meu sol novamente, farei um novo acordo. Entregarei-me a ti, serei seu e você será minha. Porém até que esse acordo seja concluído e meu sol não seja vingado e restaurado. - As palavras eram ditas como farpas, raiva e avisos, avisos esses que caso não cumprido, poderia resultar em morte de seu próprio criado. - Porém irei permitir-lhe ter um vislumbre do que posso ser, quando agradado.

A mão direita sem qualquer tipo de gentileza se ergueu em direção aos negros cabelos da mulher, adentrando os dedos por entre os fios, deixando o máximo deslizar por entre eles até, que, chegando no limite, fechou os dedos, forçando os fios puxarem o rosto da criada para trás, em um tranco, deixou os lábios avermelhados, os lábios que desejou no segundo que viu, desprotegidos e amostra. Levou os próprios lábios até aquela tentação pagã, antes de tocar enfim ambas as peles, não resistiu ao instinto primitivo, mordeu o lábio inferior de Butcher, uma mordida que demonstrava tanta vontade e prazer, que conseguia deixar uma parte do lábio inferior completamente dentro da boca do rei, os dentes brancos forçam a pele recém formada da escrava, chupando a parte dentro de sua boca com uma pressão tão grande, capaz de sugar para dentro de si. Deslizou os dentes pela carne, deixando um rastro vermelho, rasgando a primeira pele do lábio dela e no momento que soltou, fez questão que o som fosse o mais alto possível.
Tocou de vez os lábios dela, enquanto ainda puxava seu cabelo, o espaço necessário para o encontro das línguas não foi desperdiçado, na primeira oportunidade o rei nortenho adentrou a boca da criatura com sua própria língua, tocando a língua desconhecida, explorando lentamente cada parte daquele novo território, sentindo o gosto não apenas da saliva, como também daquilo que ela tanto bebia no cálice.
A canhota repousava na cintura da serva, puxou-a para mais perto, fazendo com que ambos os corpos, ainda mais colados, sentissem o prazer e o calor passar de um para o outro, de forma direta e até rude, a canhota desceu até a bunda a escrava, apertando a parte direita com tanta força, que, com certeza deixaria marca, e caso não deixasse com o aperto, o tapa seguinte faria o serviço.
Elijah Aesland
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Mensagem por Butcher Qui Nov 30, 2017 8:20 pm

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     Uma sutil risada descapou de seus lábios, esta risada vinha com o peso do deboche e da arrogância que só ela tinha, fazia questão de ir contra tudo o que ele disse expressivamente, não deixava-se cair por terra enquanto o rapaz dava sua ordem esta que parecia entrar num ouvido e sair no outro. Os dedos alheios passando por entre os cabelos pretos e sedosos fazia-a umedecer os lábios com a ponta da língua já olhando para os dele os desejando como nunca, porém antes que pudesse fazer qualquer coisa os cabelos eram puxados com força e seguindo isso um gemido manhoso era deixado com um olhar submisso só para chamar a atenção dele dando a entender que o mesmo estivesse no comando, então sentia a mordida em seu lábio, ria expressando toda a lascívia na voz, puxou para trás o lábio só para sentir a pele esticar e logo seguiu para aproximar mais os próprios lábios aos dele quando este sugou os dela quase fazendo o mesmo que ele só que sem morder deixando a pressão aumentar, logo podia sentir o gosto de ferrugem na boca, era o próprio sangue, a pele de seu lábio inferior era maculada pelos dentes alheios fazendo-a gemer bem baixo e abafado parecendo já estar em êxtase com tudo que era proporcionado a si, os corpos juntos, o beijo, o puxão no cabelo, o aperto em sua bunda macia que dava gosto de senti-la e a igreja em chamas, uma das partes de cima em madeira chegava a desprender-se e cair próximo a eles, ela não fazia nada esperava dele o mesmo.

     Quisera ela falar algo indo contra tudo que foi dito, mas deixou para ele parar aquele ato, se pudesse seguraria-o ali só para manter mais o calor que era criado pelos dois com o fogo os esquentando mas até la iria apimentar mais as coisas, a mão esquerda desceu até a bunda dele e apertando só para sentir como era, enquanto isso a direita fora para a cintura alheia e assim descendo indo para frente chegando até entre as pernas e ali alisando por entre as virilhas e finalmente alisando o pau dele por cima da calça logo subindo e levando para dentro da veste dele e gentilmente segurou seu pau e com a ponta do dedo massageou para vê-lo crescer, deixava escapar uma risada safada, se divertia só para querer ver a expressão dele ali e como ainda não queria interromper o beijo para dizer algo sobre a finada ex-mulher dele deixou tudo prosseguir.
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Mensagem por Elijah Aesland Qui Nov 30, 2017 11:25 pm

O momento em si já esquentava o corpo do rei, ainda mais por conta do fogo que rodeava os dois que por alguns minutos. Minutos esses que na mente de ambos poderiam ser horas e segundos ao mesmo tempo, era um dos mistérios que rodeavam aquele ser que estava colocando-se quase que submisso ao rei que por sua vez gostava de tocar o corpo feminino cada vez mais, cada vez com mais força e cada vez de um jeito melhor, como se fosse a primeira vez em cada toque.

Aos poucos de forma calma, parando a agressividade esporadicamente. O toque da mulher em sua bunda excitava tanto quanto em qualquer parte do corpo, porém o que realmente lhe fez parar o beijo foi o toque no pau do rei. Não percebeu ou apenas não ligava pra a queda aos poucos da igreja, aquele lugar merecia o tanto de desprezo quanto poderia dar sozinho. — Vamos sair deste lugar, Butcher. Você já teve parte de sua recompensa. Sugiro que desapareça por hora, você não me é útil chamando atenção.

Empurrou o escravo com certa agressividade, descolando por completo o corpo. O polegar canhoto se ergueu até os lábios para assim limpar a marca do batom que ela havia deixado, ou apenas para tirar o gosto de seus lábios, um tanto difícil, mas não impossível. Não importa o que seu corpo sentia, o que o volume que lentamente aumentava em sua calça demonstrava, não aguentava nem um segundo além do necessário naquele lugar profano. Voltou-se para a porta novamente, caminhando para fora do lugar.
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Mensagem por Butcher Sáb Dez 02, 2017 1:02 am

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     Esperou até de mais quando fora empurrada com força, afastou-se dele apenas pela força exercida, fazia bico apenas pela manha, queria mais do que isso e não seria um empurrão que pararia, porém antes de avançar ouvia as palavras dele fazendo-a nem sequer se mexer, atentamente ouvia o que ele tinha a dizer mas de certa forma não se importava só queria o principal que era ele sendo mais um de seus cachorros para poder dominar tudo. Passava a língua no lábio maculado pelos dentes do Rei apenas para espalhar o sangue e depois limpa-lo, não parava de sensualizar de forma alguma, queria conquista-lo custe o que custar, tendo alguém daquele porte ao seu lado já seria útil para muita coisa. - Se estais a pedir, assim deveis ser. - Acenou positivamente com a cabeça sabendo do que ainda viria, do que se sujeitaria e como as coisas aconteceriam, precisava ter calma para não fazer besteira ou acabar indo para caminhos errados do seu plano, principalmente mantendo seu desejo carnal como isca para ele ser tomado, só que não deve deixar se levar por ele mesmo, é tentador? É, mas é uma coisa de cada vez.

     Sorria para seu mestre com a malicia de uma fêmea no cio, precisava do ponto forte e de aliados para fazê-lo ceder, mas num novo mundo começar do zero era mais complicado do que poderia ser, mas tinha que ser cautelosa, por isso tinha que pensar cuidadosamente no que fazer. Lentamente desaparecia em pontos carmesins na frente de seu Rei e uma coluna de madeira do teto caia justamente em cima dela depois de seu sumiço não sofrendo nenhum dano.
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