Topo da montanha

Depois de sair da mata, o clima vai se tornando cada vez mais árido e pesado. A frieza do lugar se dá pela baixa pressão atmosférica que congela tudo à sua volta e que deixa o ar rarefeito.

Todos que não possuam uma resistência à sufocações, perdem 2 pontos em todos os seus atributos.

*Se libertando daquele lugar ao qual estava confinado por causa de seu escravo que aparentemente fugiu de si, Fudo seguia caminhando por aquele lugar gélido que o tomava a respiração e até parte de seus sentidos dado o ar rarefeito que o afetava devido sua teimosia em não selar um devido pacto com aquele que havia sumido de sua vista. Caminhando por ali ele seguia jogando a pequena bola de tênis que tinha no chão até repentinamente a jogar contra um rochedo mais elevado onde ela bateu e voltou contra si e ele apenas desviou e seguiu dessa forma algumas vezes conforme o pequeno brinquedo seguia batendo em outras pedras e voltando para si*

-Agora estou pronto. -Pegou a orbe estando de costas para ela, logo, sua ação pareceu ter sido feita sem ele sequer ter olhado, de qualquer forma, era chegado a hora, não sentia-se totalmente pronto, mas não podia passar o resto de sua vida escondido feito um rato esperando a hora de sua segunda morte.

-Só preciso me concentrar. -Sentou-se no chão em meditação ignorando os efeitos nocivos que aquele lugar o entregava de bom grado e com as mãos sobre os joelhos ele seguia longe com sua mente, era como se estivesse se conectando a própria terra e através disso seguia por ela em busca de algo ao qual ele já podia sentir se manifestando pelos diversos fios imaginários contidos ali dentro.

-Encontrei... -O ruivo tratou de se levantar e então bater em suas roupas limpando de qualquer traço de sujeira ou poeira, anexou a espada a sua cintura da melhor forma que podia junto ao saquinho preto onde estava contida sua bola de tênis, e agora pronto, seus passos lentos seguiam até a beira daquele topo onde ele podia ver todo o bairro de cima e apesar de não ser tudo claro, aquela sensação não mentia para si.

-São muitos, talvez seja perigoso... Bem, é tudo ou nada, está na hora. -Ficou ali bem na beirada e tombou um pouco a cabeça ao olhar para baixo até então fortalecer a coragem para deixar o corpo amolecer e se preencher com uma aura vermelha que seguiu junto consigo no tombo daquele topo em uma queda livre considerável que teve suas pausas eventuais conforme ele foi batendo os pés nas pedras até dar uma pisada mais forte que o lançou para frente rumo seu próximo objetivo como se fosse um cometa cujo corpo deixava para trás o rastro de energia vermelha.